domingo, 29 de julho de 2012

A imprensa musical



A imprensa musical existe há pelo menos cinco décadas, e com todo esse tempo de vida, já se tornou algo tão natural quanto a própria música. 


A crítica e a imprensa cultural atual moderna têm como função básica separar o joio do trigo em meio ao turbilhão de informações vomitadas pela internet. E, claro, manter de pé compromisso com a imparcialidade, prevista em qualquer texto jornalístico. Coisa que qualquer ser humano pensante sabe, e talvez por isso não seja obrigatório o diploma para jornalistas.


Especificamente no meio musical, essa segunda parte do contrato não costuma ser respeitada, o que causa uma grande lacuna vazia no jornalismo musical nacional e internacional, que vive uma crise de mediocridade.
Para começar, a imprensa se divide em dois: uma metade que idolatra o passado e despreza o novo quando este não tem nenhuma referência com um som antigo; e uma metade que supervaloriza qualquer hype passageiro estourado na internet e aclamado previamente pela imprensa gringa. Esses tipos são encontrados, respectivamente no mundo do heavy metal e a na turma indie/ alternativa.

Aí já está iniciada uma grande problemática: ao especializar-se em determinado gênero da produção musical, outro gênero, igualmente rico e produtivo, é automaticamente relegado ao abismo frio do descaso.
E exemplos não faltam para ilustrar ambos os lados. Na turma do metal temos: Roadie Crew, Rock Brigade, Metal Hammer. E entre os indies: Pitchfork, Noize, NME, Q, Mojo e até falecida Bizz, que ostenta até hoje o posto de melhor publicação sobre música que o país já abrigou. E há ainda a chapa branca, que fica num meio termo sem graça, como é o caso das filiais nacionais da Rolling Stone e da Billboard.

E continuando, ao mesmo tempo em que se ligam a um determinado tipo de música, criam ídolos bairristas e aumentam o seu valor na primeira oportunidade, como é o caso, por exemplo, da relação amorosa do semanário New Musical Express (NME) com o Oasis e os irmãos Gallagher, que de tempos em tempos figuram na capa da publicação e no topo de alguma lista estapafúrdia; ou mais recentemente, o Stone Roses, que só este ano já esteve na capa da revista pelo menos cinco vezes.

A falta de profissionalismo é evidente em várias publicações, que parecem ainda viver no tempo das fanzines: resenhas que não dizem nada; reportagens água com açúcar que só fazem chover no molhado, entrevistas que só servem para enaltecer a personalidade do entrevistado, com perguntas que se misturam à elogios e notícias e matérias bobas para encher linguiça. 

Esperamos que isso mude !

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terça-feira, 24 de julho de 2012

Rolling Stones - Uma lenda para ser contada


Ter uma banda de Rock é viver em um cerco imprevisível. Elas podem durar um ano, dois, ou até por um show. Mas o que importa, é que enquanto durar, tudo tem que ser inesquecível.


Os Beatles deixaram sua marca por dez anos, o Led Zeppelin também e o Black Sabbath, junto com outras bandas, continuam a escrever sua história. Pórem, ninguém nunca chegou a fazer o feito que especificamente Mick Jagger, Keith Richards, Ron Wood, Charlie Watts, Mick Taylor, Brian Jones, Bill Wyman, Ian Stewart e todos os músicos que fizeram parte dessa incrível banda. Eles conseguiram fazer o nome Rolling Stones emergir durante 50 anos, ainda na ativa. Seu último registro foi o bom A Bigger Bang de 2006, sendo que ainda continuam fazendo megas - shows  por aqui e por ali.

Mesmo com sua playlist no dia do Rock ( 13 de Julho ), não estamos satisfeitos, e queremos  mostrar muito mais. Estava pesquisando qual disco poderia relatar para vocês, nesses 29 oficialmente lançados pelo grupo. Poderia muito bem escolher o meu preferido * Beggars Banquet de 1968, o maravilhoso Their Satanic Majesties Request ( que de injustiçado não tem nada ) de 1967 ou então o idolatrado Exile. On Main St de 1972, onde o conjunto encerrou a era de ouro. Mas hoje quero falar do grande Aftermath de 1966, o álbum que ficou marcado por quebrar barreiras, tanto na música quanto pessoalmente para a banda.



" Marquee Club, Londres, 1962. Onde tudo começou "

Aftermath foi lançado em 1966. No começo, segundo o baixista Bill Wyman, era para ser trilha sonora do pretensioso filme Back, Behind And In Front que nunca foi lançado. Mick Jagger por ser um cara sincero não foi com a cara do diretor Nicholas Ray e acabou dando em nada. 

Depois disso, tudo estava planejado para que o disco fosse lançado. O compacto por alguma razão, apenas por alguma razão, foi escrito por Jagger e Richards.  " Por alguma razão, Keith e eu escrevemos juntos. Talvez porque nós nos conhecíamos há muito tempo e somos amigos. Brian era um músico muito melhor, mas tudo parecia muito natural e Keith e eu sentíamos que somos muito bom um com o outro ".  Um ano antes  ( 1965 ) os ingleses lançaram December´s Children ( Everybody´s ) e o ótimo Out Of Our Heads, onde eles explodiram de vez mundialmente com o hino, que nunca será um clássico " Satisfaction ". Se tornaram o sinônimo de rebeldia, revolução e tudo aquilo que desafiava o mundo, porque segundo os poetas, o Rock é desafiar o homem, ou melhor, segundo Jack Black em Escola de Rock. Para  os Stones, os anos 60 não foi um tempo de paz e amor como os Hippies taxaram, e isso foi fundamental para os futuros clássicos do grupo, como as emblemáticas " Symphaty For the Devil " e " Gimme Shelter ", retratando o caos, a loucura de uma era.

E lembrando que não saiu nem um " Satisfaction " em Aftermath . Saiu vários deles. " Lady Jane ", " Under My Thumb " , " Paint It Black " e " Out Of Time " ditaram a explosão do disco no Reino Unido e Estados Unidos, para ficar melhor, no mundo.


" Mick Jagger e Keith Richards em um camarim. Discutindo a relação ? ou pensando no que fizeram em Lady Jane ?

Aftermath se inicia com a animada " Mother´s Little Helper ", seguido da elegante " Stupid Girl ". A linda " Lady Jane " que mostrou o ápice da parceria Jagger/Richards deixa você perplexo pela intensidade de como ela é apresentada, do simples dedilhado do violão até o calor da voz de Jagger. " Lady Jane " serviu de influência para grandes nomes que viriam  a ser, dentre eles um músico que também se destacou por suas lindas baladas, Neil Young. É uma das minhas músicas preferidas, junto com a seguinte, a fantástica " Under My Thumb ". Na faixa podemos já perceber o talento de Brian Jones, que viveu uma época de deixar a guitarra de lado e incorporar os discos da banda com outros tipos de instrumentos, como gaita, teclado, flauta. 
Segundo Richards, em " Under My Thumb " ele toca marimbas : " Brian ainda era fantástico fazendo discos, pois ele era bastante talentoso. Ele tocou marimbas nesta faixa. Ele meio que perdeu interesse na guitarra, mas encaixou cores diferentes nas músicas, com outros instrumentos e outras idéias. Ele era demais." E como deu certo, Brian Jones foi decisivo para as seguintes canções e trabalhos do grupo, como na brilhante " Ruby Tuesday " ( não presente no álbum e lançado como um single separadamente anos depois) onde ele rouba a cena com sua flauta doce. 

Logo depois vem " Doncha Bother Me " e " Goin ´ Home ", esta última com duração de 11 minutos. Foi a primeira gravação longa de Rock N ´Roll, quebrou a duração de 2 minutos e sem dúvidas influenciou os Doors e quem sabe as bandas de Rock Progressivo ?. " Foi engraçado. Quando estávamos gravando, esperávamos um sinal para parar, mas ninguém deu sinal de vida e então continuamos. Se vocês prestarem atenção, há uma parada na bateria. Foi quando Keith jogou o casaco em cima de Charlie,  e mesmo assim ele não parou " disse Bill Wyman em uma entrevista. 


" Brian Jones se inovando e se estranhando "

Agora chegamos ao lado B, isso porque estamos na versão britânica. Na versão americana  que foi lançada dois meses depois trazia mais um clássico e reduzia algumas músicas. Era a moda dividir os álbuns lançados em duas regiões que dominava o mercado musical, no caso o Estados Unidos e o Reino Unido.

Se encontramos mais uma vez com o Rock dançante em " Flight 505 ", " High and Dry " e a grande " Out Of Time ", mera coincidência com os Beatles, que também já estavam estourado mundialmente ( mais tarde se tornariam grandes amigos ). " It´s No Easy " e  " I am Waiting " dão as caras, e para terminar " Take It or Leave It ", " Think " e " What To do ", todas bem bonitinhas. 

Na versão americana foi definido que seriam 11 músicas, tirando "Out of Time", "Take It or Leave It", "What to Do" e "Mother's Little Helper ".  Incluíram o clássico " Paint It Black ", faixa que ajudou o disco pegar a platina e também acabaram mudando a capa. Um detalhe que em 1987, " Paint It Black " virou tema de abertura de um seriado chamado Tour Of Duty, no Brasil, Combate no Vietnã. 

Aftermath para muitos foi considerado " o primeiro disco de rock ". Serviu para que o Stones iniciassem a caminhada para a glória e sua era de ouro. Depois do disco, da metade da década de 60 até a metade da década de 80, não houve álbum ruim. Pode parecer exagero mas poucas bandas desfilaram tantos discos bons em sua carreira. Essa é a diferença de ser um bom músico para um gênio. Aquele que é bom consegue satisfazer, mas aqueles que são gênios, vão muito além, mas muito além.



" A capa britânica, lançada em 15 de abril de 1966 "

Depois de Aftermath, a banda lançava Between The Buttons ( 1967 ) e tudo que conhecemos sobre os caras já faziam parte de suas rotinas . As drogas, as mulheres, as briguinhas de Mick Jagger com Keith Richards, os surtos de Brian Jones e a serenidade de Charlie Watts.

Hoje, com cinquentão cravado, Keith Richards ainda discute o legado da banda. "Ainda é muito cedo para falar sobre o legado dos Stones. Nós não terminamos ainda. Há uma coisa que nós ainda não alcançamos, e isso é realmente descobrir quanto tempo você pode fazer isso. Ainda é uma grande alegria estar junto com essa banda que você realmente não pode deixá-la ir. Então nós temos que descobrir, sabe? ".

Não tem o que falar, apesar de não gostar de comparações, o Stones faz parte das melhores bandas que o Rock já viu. Não acredito que tenha a melhor banda. Nem os Beatles, nem o Led Zeppelin, The Who , enfim, cada uma tem ou teve sua função. Todas fazem parte de uma só, o Rock N ´Roll. 

" Você não pode ter sempre o que você quer ". Você simplesmente quer Let It Be? É mais provável, dado o mundo cruel em que vivemos, que você pode ter a Let It Bleed.



* 50 discos que você deve ouvir antes de morrer


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Espero que tenham gostado porque fazer um post desses, ao contrário do que muitos pensam, da trabalho. Não é o trabalho de juntar seu conhecimento com pesquisa para fazer o texto, mas sim de poder transmitir o que o autor sente para seus leitores. 

Até a próxima e Rolling Stones sempre !

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quinta-feira, 19 de julho de 2012

A fênix do Allman Brothers Band

Por Gabriel Albuquerque



Desde o final dos anos 1960, doses cavalares de cocaína já fazia parte do dia-dia do Allman Brothers Band, sendo que a última conversa entre os irmãos Gregg e Duane Allman, antes deste último morrer num acidente de moto, foi uma discussão sobre a droga. Mas foi na década de 1970, quando a banda se consagrou entre o público, que a situação declinou de vez. Em crise emocional pelas mortes do irmão e guitarrista Duane,  no ano seguinte, do baixista Barry Oakley, e mais uma série de casamentos e divórcios conflituosos, o líder do grupo, Gregg Allman, se afundou nas drogas e no álcool. No período de maior sucesso da Allman Brothers, o grupo comprou o seu primeiro avião particular. ‘’A primeira vez que entrei no avião foi assim: ‘Bem-vindo Allman Brothers Band !’ e cocaína exposta no bar ".  Mas todo esse excesso teria um preço. E o resultado foi fatal: ao final da turnê de 41 shows (com cachê de US 80.000 por show), só restaram US 100.000 para toda a banda. Brigas foram inevitáveis e culminaram na dissolução do conjunto.

Três anos depois a banda se reuniu e lançou o seu sétimo álbum de estúdio, Enlightened Rogues, que mesmo sendo bem recebido pela crítica, teve vendas modestas, muito abaixo do esperado.  No ano seguinte, mais uma tentativa, dessa vez por outra gravadora, a Arista: Reach For The Sky é um bom disco, mas muito aquém do que a Allman Brothers já lançara e sem nenhum grande hit. E em 1981 a gota d’água: o fraco Brothers of The Road, que mesmo com o hit ‘’Straight From The Heart’’, teve vendas pífias que, somadas às brigas de ego e dinheiro, resultaram, mais uma vez no término da banda.

Depois desses três anos consecutivos de penumbra e infortúnios, a volta da Allman Brothers parecia fora de cogitação. Mas como uma oportunidade para aumentar a conta bancária, se reuniram em 1989 (nove anos depois da segunda separação) para uma turnê em comemoração aos 20 anos da banda. E foi aí que a mágica aconteceu. A turnê foi um sucesso de público e crítica, e o mais importante, trouxe a reconciliação para o grupo que funcionou como um catalisador para um novo disco e a chegada de três novos membros : o baixista Allen Woody, o tecladista Johnny Neal e o guitarrista Warren Haynes. Todos com participação efetiva da criação de sete das nove faixas de Seven Turns, o álbum que marcou o retorno de um ícone do rock americano.   

Seven Turns era o disco que a ABB estava devendo. O som não tem nenhuma inovação, mas traz o que a banda tem de melhor: uma reunião de Blues, Rock de garagem e Southern Rock. Embalados por um balanço irresistível do baixo e bateria, melodias vocais contagiantes e guitarras majestosas e imponentes, é  tudo com frescor e harmonia como há tempos não se sentia nos discos da Allman Brothers. Produzido por Tom Dowd (o mesmo do clássico Eat A Peach e do lengendário Live At The Fillmore East), Seven Turns foi aclamado pela crítica e público e levou o conjunto novamente ao topo das paradas com o Blues - Rock de ‘’Good Clean Fun’’.

O lado A do vinil original era composto por rocks potentes que destacavam a figura do novato Warren Haynes, que mais tarde se tornaria um dos principais membros da banda. Além do hit já citado, ‘’Let Me Ride’’, ‘’Low Down Dirty Man’’e ‘’Loaded Dice’’ são tiros certeiros. No lado B, a faixa - titulo e ‘’Gambler’s Roll’’ são epifanias emocionais. E por fim, a instrumental ‘’True Gravity’’, música característica da história da banda.

Depois de anos no limbo, Seven Turns fez uma das maiores bandas do rock renascer das cinzas. Um disco com tanta força e brilho como os outros grandes clássicos de Gregg Allman e cia.. 



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Twitter : RockySimpson

Blog Metropolis Music


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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Jon Lord - R.I.P


Aos 71 anos de idade, Jon Lord lutava contra um câncer no pâncreas. Consagrado por ser o tecladista e fundador do Deep Purple, o músico faleceu no dia 16/7, vítima de uma embolia pulmonar. Lord estava na companhia de seus familiares em uma clínica de Londres.  A informação foi confirmada pela produtora Guest Pr.

Infelizmente mais um grande nos deixa, e para relembrar a carreira do tecladista, que tal ver um dos seus belos momentos no Rock N ´Roll ?



Nova York, 1973, e o Purple mais uma vez desfilava com " Smoke On The Water ", clássico que o músico ajudou a compor no grande Machine Head de 1972. Seus teclados durante a faixa são essenciais.



Em 1979 entrou para o Whitesnake, e ao lado de David Coverdale ajudou a moldar excelentes discos da banda, até sua saída, em 1984. O teclado marcante da ótima " Love Ain´t No Stranger " do fantástico Slide It In, ficou marcado na memória de seus fãs.



Para terminar, uma linda apresentação ao vivo de 10 minutos em que pode mostrar seu talento no instrumento.No show, Jon Lord executa além de um solo, " When A Blind Man Cries " do Deep Purple. Nem Steve Morse com seu solo de arrepiar conseguiu tira - lo de cena.

Jon Lord 

+ 9/6/1941
 - 16/7/2012

 Que deus o tenha !
Até a próxima

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domingo, 15 de julho de 2012

Veja o clipe da nova música do Aerosmith, " Legendary Child "


Mesmo com mais de 40 anos anos juntos, o Aerosmith ainda sofre com sua rotina desacelerada. É aquela história de brigas, drogas, mídia e se Steven Tyler fica ou sai do American Idol. Mesmo assim, a banda arranja um tempo para lançar um disco. Music from Another Dimension  chega as lojas em Agosto e o grupo já deu uma brecha do que o álbum seria com o single " Legendary Child ",  ótima música que resgata os tempos de ouros do conjunto. É uma pegada de " Walk This Way " com " Sweet Emotion ". 

Originalmente a canção é restos do ótimo Get a Grip  de 1993, onde a banda lançou a balada " Crazy ". Como naquela época Steven Tyler ainda dava piruetas ( não superando David Lee Roth - Van Halen ) e Joe Perry se encontrava mais inspirado do que nunca, você certamente terá uma simpatia maior pela faixa, e quem sabe pelo álbum.




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Post também publicado em Comissão do Rock

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quinta-feira, 12 de julho de 2012

13 de Julho : O dia mundial do Rock/50 anos de Stones


A cada ano, como de costume, postamos sobre o dia mundial do Rock. Como não temos nada de novo a mostrar, porque todo mundo sabe que a data saiu do Live Aid e que todos vão ver " I Love Rock N ´Roll " da Joan Jett no final do post, resolvemos deixar uma playlist do grande Rolling Stones, que no dia 12 fez 50 anos de carreira. Parabéns a Mick Jagger, Keith Richards, Ron Wood, Charlie Watts, Mick Taylor, Brian Jones e toda equipe, porque todos fazem parte da história da banda e do Rock.

Ouçam os 20 maiores clássicos da banda, bem alto, mas bem alto...

E também não venham com aquele papinho nos comentários que todo dia é dia de rock e 13 de Julho é besteira.


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Aproveitem e vejam os posts dos últimos anos :  2010 e 2011



Até a próxima e que venha muito mais, muito mais ROCK N ´ROLL....

Feliz dia mundial do Rock a todos !

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terça-feira, 10 de julho de 2012

Colaborador : Gabriel Albuquerque


É com grande prazer que anuncio o primeiro e único colaborador do blog. Gabriel Albuquerque,  conhecido por ai como Rocky Simpson já esteve por aqui quando fez a lista injustiçada do Iron Maiden , onde poucos sabem que ela existe, e nos ajudou também em 50 discos que você deve ouvir antes de morrer. Mas o cara era um dos dos chefes do ótimo Metropolis Music, tem um conhecimento muito grande sobre o Rock e um acervo de bandas e músicos muito extenso. Ou seja, tem bom gosto e é muito bom no que faz. 

Agora sim, vocês terão muito mais conteúdo e Rock N ´Roll.

Contato :


galbuquerque11@hotmail.com

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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mixtape : The Smiths


Os Smiths foram uma das bandas que fizeram a invasão britânica da década de 80. Aquele Rock Alternativo carregado de intensidade surgiu em 1984 quando lançaram pela a independente Rough Trade seu auto - intitulado. E foi assim até 1987 em seu último, Strangeways, Here We Come.

O grupo tem uma essência inesquecível, as composições marcantes e voz de Morrisey junto com a guitarra e alma de Johnny Marr marcou a geração. Foi um momento épico para a música, conseguiram trazer alegria, dor, sofrimento, ou seja, transmitiram tudo o que suas canções queriam dizer. Antigamente criava -se uma banda para mudar o mundo e eles conseguiram. Além disso, depois dos Sex Pistols, foi a única banda que desafiou a rainha no clássico " The Queen Is Dead ", uma forma critica da banda ao mundo.

Infelizmente nem sequer passaram de cinco álbuns em sua carreira. Mesmo impossibilitando sua lista, deixaremos uma mixtape do conjunto, para que você conheça algumas das melhores e minhas preferidas obras feita por essa importante e influente banda de Rock N´Roll.

O clássico : Hand In Glove
O ano : 1984
O disco : The Smiths

Hand In Glove é a sétima música do primeiro álbum, lançado em 1984. Um clássico marcante que foi o primeiro registro da banda. Hand In Glove ou Mão na Luva, traduzindo para o portugûes é liricamente poético, triste ao mesmo tempo eufórico. Segundo o vocalista Morrisey a faixa é " solidão total ", é uma característica óbvia de grandes bandas de Rock, retratar a tristeza em vão, mesmo sendo algo importante, necessário e belo na vida. A gaita no começo e no final chega a arrepiar, mas não te envolve tanto quanto os murmuros de Morrisey no refrão.

O clássico : How Soon Is Now ?
O ano : 1984
O disco : Meat is Muder/Hatful Of Hollow

How Soon Is Now ? tem uma história interessante. Originalmente é o lado B do single " William, It Was Really Nothing " lançado em 1984, e no mesmo ano apareceu na primeira coletânea do conjunto, Hatful Of Hollow.  Um ano depois, em 1985 foi decidido que a música iria ter dono, e por fim, demoradamente é do segundo disco dos Smiths, Meat Is Muder. O clássico é uma bela canção, no começo durava 10 minutos, mas tiveram que reduzir seu tempo, não seguindo os passos dos Doors quando permaneceram com a duração de" Light My Fire ". How Soon Is Now ? é uma das mais pesadas e emblemáticas da discografia da banda, e mais uma vez o grupo retrata através da letra a timidez que  domina as pessoas.  A bateria de  Mike Joyce  faz uma cozinha de tirar aplausos junto com o baixista Andy Rourke. Mas o que mesmo chama atenção na obra são os efeitos apresentados.


" A esquerda o vocalista Morrisey,  junto com o guitarrista Johnny Mar "

O clássico : I Know It´s Over
O ano : 1986
O disco : The Queen Is Dead

A história aponta outra, mas I Know It´s Over, para os fãs mais apaixonados é a melhor pérola de toda banda. A canção é do compacto The Queen Is Dead, lançado em 1986, que para critica o melhor trabalho feito pelos britânicos. Cantada calorosamente por Morrisey, I Know It´s Over é uma música muito bonita, e ela só fica linda quando Johnny Marr e sua guitarra entra em cena. " Mãe, eu posso sentir o chão caindo sobre minha cabeça ".

O clássico : Death Of Disco Dancer
O ano : 1987
O disco : Strangeways, Here We Come

Representando o último clássico da carreira dos ingleses, Strangeways, Here We Come nos apresenta Death Of Disco Dancer, a música mais bonita que o grupo já fez.  Apresenta uma letra interessante, e uma sonoridade irradiante. Muito bom como a música termina, durante a loucura do quarteto de bateria, baixo, guitarra e os fraseados de piano. Sem esquecer do timbre de Morrisey, que é sem dúvidas um músico muito talentoso,  ganhamos muito com ele.  " Oh, very nice, very nice, very nice, very nice ".

O clássico : Unloveable
O ano : 1987
O disco : The World Won´t Listen ( Coletânea )

The World Won´t Listen  é a segunda coletânea lançada pelos músicos. O nome " O mundo não vai nos ouvir " é uma frustação que o conjunto apresenta sobre as rádios daquela época, que não davam a atenção que eles mereceriam. Um detalhe é que essas coletâneas que foram feitas ao longo dos anos trouxeram músicas inéditas, e muita delas conseguindo boas posições na billboard, como " Panic ", " Ask " e entre outras, juntamente com Louder That Bombs, produzido ainda naquele ano. Unloveable é um single elegante, bonito e dançante, uma música de amor para você curtir com a/o namorado.

Bis : Panic, What Difference Does It Make e This Charming Man.



Mixtape concluída  :



- Hand In Glove
- How Soon Is Now ?
- I Know It´s Over
- Death Of Disco Dancer
- Unloveable

Os Smiths é uma das bandas que você fica ouvindo a mesma música o dia inteiro, entrando em cada detalhe, ritmo, letra, harmonia. Eles se separaram em 1987, e lembrando que os quatros álbuns lançados pelo grupo são altamente recomendáveis. Se você não conhece os caras, deve começar a ouvi - los agora, e caso você conheça, não custa aprecia - los novamente.


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domingo, 1 de julho de 2012

Enquete - Qual é o melhor disco de 1984 ?


O ano de 1984 foi muito importante para o Rock em geral. Tivemos grandes discos lançados, bandas, shows e tudo mais um pouco. Selecionamos os 20 melhores álbuns do ano para você votar, de Metallica ao Rock Nacional com Titãs e Barão Vermelho.

Então está aberta nossa nova enquete, que fica ao seu lado direito. Vote na sua opinião o álbum que mais significou naquele ano, por sua qualidade técnica, inovadora e destruidora. 

Bon Jovi - Bon Jovi
Bruce Springsteen - Born In The USA
Scorpions - Love At First Sting

Van Halen - 1984
Iron Maiden - Powerslave
Prince - Purple Rain
Yngwie Malmsteen - Rising Force
Metallica - Ride The Lightning
U2 - Unforgettable Fire
The Smiths - The Smiths
Dio - The Last In Line
WASP - WASP
Deep Purple - Perfect Strangers
Ratt - Out of the Cellar
Kiss - Animalize
Whitesnake - Slide It In
Twisted Sister - Stay Hungry
Overkill - Overkill
Titãs - Titãs
Barão Vermelho - Maior Abandonado

No final, o álbum mais votado ganhará um especial.

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Todos artigos são publicados por Guilherme M, exceto onde os autores são citados
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