Smashing Pumpkins - Infinita Insanidade
Os Smashing Pumpkins é uma banda que é a cara de uma geração. Cercada por músicos inteligentes, solitários e que levam a vida através de uma banda de garagem, relatam os bons tempos e a vida em forma de lindas músicas e também em várias pauladas certeiras.
Mellon Collie And The Infinite Sadness é o terceiro disco do grupo, foi lançado em Outubro de 1995, época em que não se criava bandas como antigamente e mostrou o auge de Billy Corgan ( guitarra e vocal ), James Lha ( guitarra ), Darcy Wretzky ( musa e baixo ) e Jimmy Chamberlin ( bateria ). Mellon Collie chegou a entrar na lista da Rolling Stones como um dos melhores álbuns de todos os tempos. " Dureza, garotos legais nunca têm vez ".
Podemos perceber a influência da banda através do Pixies, Billy Corgan já dizia : " O Pixies foi uma de nossas grandes influências ". É fato que os Pixies eleveram o Rock a mais um patamar, que no caso é o tão famoso e maravilhoso Rock Alternativo. Já o Smashing Pumpkins foi mais além e transformou o que os Pixies tinham feito na década de 80 em uma evolução fantástica do gênero.
Mas foi tudo planejado, Billy queria ser tão significativo como Pink Floyd foi quando pois " Another In Brick In The Wall " nas paradas e o Nirvana o mesmo com " Smells Like Teen Spirit ". Ele gostaria de uma obra - prima e conseguiu, acertou em cheio. O conjunto na época gravou mais de 60 músicas e o objetivo era fazer seu álbum anterior, Siamese Dream, como um disco duplo. E como eles estavam de mudança, Billy deixa felizmente seu egoísmo de compor todas as músicas, e assim, somos presenteados com " Take Me Down " e " Farewell and Goodnight " , ambas compostas por James Lha.
O trabalho é super bem produzido, ficaram nas mãos de Mark Ellis, também conhecido como Flood e de Alan Moulder.
" Quanto mais você muda, menos você sente "
Dawn To Dusk
Mellon Collie And The Infinite Sadness é dividido em duas partes, a primeira é Dawn To Dusk. Seu começo é maravilhoso, conta com a ótima faixa título que abusa do uso dos sintetizadores e o sucesso " Tonight, Tonight ", contando com uma Orchestra competente. Começa com um ritmo frenético, e deparamos com algumas pauladas pesadas, como " Zero " e " Bullet With Butterfly Wings ". Depois encontramos uma parte mais experimental, em que usam diferentes tipos de instrumentos, alternando de bandolins, teclados e violão clássico. " Cupid De Locke " sem dúvidas marca essa parte.
Twilight To Starlight
Twilight To Starlight resgata os bons momentos de Dawn To Dusk e começa em faixas pesadas. Mas logo depois as regalias já aparecem, como a bonita " Thirty Three " e o clássico maravilhoso " 1979 ", minha música preferida da banda. Billy Corgan se superou e essa canção vai ser difícil você esquecer, para mim ela não tem mais volta. Logo em seguida não tem erro, é pérola atrás de pérola, até terminar nos braços de " By Starlight " e " Farewall and Goodnight ", duas peças fantásticas.
Não tem como não esquecer de Mellon Collie And The Infinite Sadness, é um disco inesquecível que muitos leitores podem gostar. Billy Corgan tem uma voz envolvente como mostra " 1979 ", o guitarrista James Lha é brilhante na maioria das faixas, mas suas passagens em " By Starlight " são dignas de um talento. A musa Darcy é fera no baixo, além de Jimmy Chamberlin alterna entre momentos calmos e furiosos em sua bateria ao longo da jornada. O Pumpkins só voltam a gravar novamente em 1998 com Adore, mas enquanto isso eles foram aproveitando o ótimo momento em shows inesquecíveis ao redor do mundo.
E foi se o tempo em que eu já cantava esse álbum pelas ruas...hoje eu deito e digo : Bons tempos. O Smashing Pumpkins, assim como outras grandes bandas conseguem provocar essa saudade inexplicável em sua mente. Na verdade não são eles que provocam, e sim, esse universo que o pronunciamos de Rock N Roll.
" Adeus e boa noite "