domingo, 25 de novembro de 2012

Kiss - Monster


O Kiss sempre dispensou comentários de qualquer fã de Rock, até porque a gente tem uma relação profunda com a banda, sendo que o nome do blog foi inspirado no maior clássico do grupo, Destroyer ( 1975 ). Sua discografia grande e ótima marcou gerações, deixando clássicos indiscutíveis da década de 70 e 80. É certo que a banda nunca andou as mil maravilhas. Lançaram alguns discos bem tranqueiras durante esses anos, mas não tem como negar que desses álbuns, duas ou três músicas você acaba adorando. O único erro que o grupo cometeu em sua carreira foi tirar as famosas máscaras na metade da década de 1980.

Isso é o de menos, perto de sua qualidade, os fãs aos poucos foram se acostumando até que o conjunto se tocou da cagada que vinha fazendo e resolveu voltar com elas. Além dos integrantes serem bem feios ( Paul Stanley é o que diga ) não era exatamente o Kiss nos palcos. Estava tudo ali, efeitos pirotécnicos, fumaças, fogo e muito sangue por parte de Gene Simmons, mas não era o verdadeiro Kiss que conhecemos. A essência estava se perdendo.

Águas passadas, certo ? Depois de três anos do bom Sonic Boom, aqui estamos mais uma vez ouvindo o que os norte - americanos estão aprontando. Monster foi lançado recentemente e já guarda uma ótima aceitação de seus fãs, que é o que realmente importa. 

Monster é um disco completamente Hard Rock original. Aqui não se manifesta nenhuma balada, diferente de Music From Another Dimension ( também lançado recentemente ) do Aerosmith. Já ficou até meio chato repetir sempre as mesmas frases, mas fazer o que ? Monster é Rock N ´Roll puro, sem erros.


O show começa com " Hell Or Hallelujah ", contando com um riff poderoso vindo da guitarra de Tommy Thayter.  Assim você já resume o novo álbum da banda. É o Kiss que conhecemos, aquele mesmo, dando um ar de nostalgia e talento, porque fazer um álbum novo com mais de 30 anos de carreira, é para poucos. " Wall Of Sound " e " Freak " são um tanto grudentas, " Back To The Stone Age " , " Shout Mercy " continuam no ritmo e " Long Way Down " e " Eat Your Heart Out " são minhas preferidas, essa última lembrando muito os clássicos " Lick It Up " e " Heaven´s On Fire ", com a voz única de Gene Simmons, misturado aos solos fantásticos de Tommy Thayter, sem esquecer do refrão marcante regado a voz de Paul Stanley e da bateria maravilhosa de Eric Singer.

" The Devil Is Me " e " Outta This World " chegam logo em seguida, abrindo as portas para o novo clássico do Kiss, a elegante " All For The Love Rock N´Roll " onde o grupo não perde a chance de admitir sua paixão pelo Rock. " Take Me Down Below " e " Last Chance " encerram mais uma bolacha do conjunto.

Monster também segue sobre aquele lema. Está longe de ser uma obra - prima, como foi Destroyer ( 1975 ) Love Gun ( 1977 ) e Creatures Of The Night ( 1981 ) mas ainda sim é uma ótima pedida para os fãs e também para aqueles que gostam de um bom Hard Rock. Quem sabe daqui uns 20 anos, ele não vira um clássico ? Tudo pode acontecer. Sem medo de errar, Monster é um belo disco e sem dúvidas vai proporcionar grandes registros ao vivos feitos pela banda.

Para não ficar tão perdido assim, há bastante tempo já tinha uma lista do grupo andando por ai : 5 discos que você deve ouvir do Kiss. Como a lista foi feita a muito tempo, não liguem para os erros de português e sua estrutura, creio que conseguiram curtir o post numa boa.

Abraços !

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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Unindo Rock e Cinema ( 4 )


Depois de um longo tempo, estamos de volta com Unindo Rock e Cinema edição número 4. Caso tenha perdido algum : Unindo Rock e Cinema ( 1 ),  Unindo Rock e Cinema ( 2 ) e Unindo Rock e Cinema ( 3 )

Tenacious D : A palheta do destino ( 2006 )


Para quem não sabe, Tenacious D é muito mais que um filme. Sim, é uma verdadeira banda. Composta pelos atores Jack Black ( famosão ) e Kyle Gass, a dupla mostra sua raiz roqueira nessa comédia. O filme se baseia na formação do grupo e sua aventura para pegar a palheta do destino. O roteiro é completamente dispensável, mas é um filme que você tem que ver, pois já virou um clássico da nação roqueira. A trilha sonora fica por conta da banda, levando o Rock N ´Roll mais a comédia. Apesar de não gostar muito, tenho que admitir que os dois atores levam jeito pra coisa. Destaque para as participações especiais do baixinho James Dio, Dave Ghrol ( como capeta ) e Ben Stiller.

" Fuck, Fuck and Fuck "

Rock Star ( 2001 )


Izzy ( Markhalberg ) é mais um jovem fanático pelos Steel Dragon. O sonho do cara sempre foi em se tornar um cara reconhecido mundialmente no mundo do Rock. Ele se vê perto de seu sonho quando sobe no palco de sua banda favorita substituindo o vocalista principal, que já muito tempo se desentendia com os outros integrantes. Izzy arrebenta e assume o vocal do Steel Dragon. A história gira em torno do jovem, o sucesso e seu sonho realizado. Mas nem tudo sai como planejado, sendo que o músico ainda se encontra em atrito com sua música e uma mulher ( a maravilhosa Jennifer Aniston ) a qual ele vive apaixonado. Steel Dragon e Izzy tomam conta da trilha do filme, ou seja, Hard Rock puro. Rock Star segue mais a linha de filme sério, não diria um drama, mas alternando entre momentos engraçados, sérios e empolgantes.

Obs : Inspirado na real história do vocalista  Tim "Ripper" Owens, que substituiu Rob Halford após sua saida do Judas Priest.

O roqueiro ( 2008 )


O roqueiro traz a história de Robert Fish, ex - baterista de uma grande banda de Rock. Fish foi traído pelo seus ex - companheiros e vive em busca de uma nova banda para recomeçar. Assim o coroa entra para o A.D.D junto com seu sobrinho e amigos dele. O filme é de fato uma comédia. Fish, tem que se adaptar a uma nova época, mas prefere resgatar o tempo que perdeu durante a turnê do grupo. Apesar do cara ser completamente maluco, todos a sua volta gostam e sentem que pode confiar no baterista. A trilha sonora é da banda do filme, o A.D.D, que não chega a te empolgar tanto, porém, estão presentes alguns hinos do Rock que não deixarão vocês na mão. Assim como Tenacious D e Rock Star, O roqueiro não é nenhum grande filme, mas é um ótimo passa - tempo que certamente proporcionara divertimento.

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E no final de cada texto, deixo para vocês um momento marcante do cinema, seja com Rock ou não. Uma cena que marcou muito a geração oitentista foi sem dúvidas De Volta para o Futuro II ( 1989 ). No segundo filme, o protagonista Marty Mcfly executa " Johnny Be Good ", clássico do grande Chuck Berry.

Até a próxima !

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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

3 anos de blog


Até hoje eu me pergunto porque estamos durando tanto. Completamos três anos recentemente, na verdade eu não sei o dia de fundação desse blog, mas sei que foi em Agosto ( HAHA ). É isso mesmo, eu consegui esquecer o aniversário de três anos do Destroyer. Mas estou aqui, mais de dois meses depois, tentando se redimir.

Não tem muito o que falar. Agradeço a todos aqueles que nos acompanham desde o inicio  e também aqueles que estão começando a nos acompanhar. Esperamos transmitir Rock N ´Roll para vocês por muitos anos, mesmo que mude de mãos. Agora que começamos, porque parar ? Querendo ou não, merecemos respeito.

A ideia de mais uma promoção de aniversário não foi descartada, mas vai ser difícil coloca - la em funcionamento esse ano, quem sabe o ano que vem premiaremos mais um de vocês. E peço desculpas também por não estarmos participando do Prêmio Top Blog, onde muita gente pediu para que entrasse no concurso mais uma vez.

Obrigado !

Rock N ´Roll sempre !

Abraço a todos !



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Twitter : @destroyercity
Facebook : Destroyer 

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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

The Tallest Man On Earth


Kristian Matsson mais conhecido como The Tallest Man On Earth ( O homem mais alto da terra ) já tem 3 discos gravados. O último There´s No Leaving Now, lançado em Junho de 2012, está sendo um sucesso de público.

Sua semelhança com Bob Dylan é inevitável. O músico atua só com seu violão, uma voz bem marcante e um tanto quanto rasgada. Kristian Matsson sem dúvidas tem como influencia e inspiração o mestre Dylan. O estilo dos dois são os mesmo, porém , Matsson não tem uma The Band em suas costas. Como não gosto de comparações, vamos pular essa parte. Bob Dylan foi um nome importantíssimo para o Rock, The Tallest Man, ainda está começando sua caminhada, mesmo que não chegue a ter a mesma e merecida de seu ídolo.

O seu primeiro álbum, Shallow Grave  ( 2008 ) é excelente. Com um Folk - Rock bem elaborado a crítica  o adorou. O destaque fica com a elegante faixa " The Gardener ". O segundo, The Wild Hurt ( 2010 ) conta com a mesma fórmula de seu primeiro registro, ai que entra aquele famoso ditado que time que ganha não se mexe. Ganhou mais prestigio do que Shallow Grave e teve seu lugar como um dos melhores discos de 2010. 

Nesse ano, foi lançado Theres´s No Leaving Now, o meu preferido por enquanto. Uma das preocupações de Tallest Man era fazer um disco lírico, frágil, bonito, que não soasse uma banda de Rock e que fosse bem fiel ao seus antigos discos. Esse álbum é mais leve do que os anteriores, consequentemente mais bonito. " 1904 " é excelente, mas a minha preferida é " Revelation Blues ".

Kristian Matsson é um ótimo artista. É uma das provas concretas que a música boa sendo feito pelos quatros cantos do mundo. Apesar de não ser nenhum recorde de vendas, um estrondo por onde passa e muito menos um cara alto, The Tallest Man On Earth anda fazendo sua parte.

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Aerosmith - Music From Another Dimension



Oito anos depois  de Honkin ´ On Bobo de 2004, o Aerosmith resolve lançar um novo álbum. Music From Another Dimension chegou recentemente e já divide uma boa recepção de seus fãs.

O que falar quando uma grande banda como o Aerosmith resolve lançar um disco ? Mais um de sua carreira consagrada que já passa dos 30 anos de atividade. A resposta é óbvia. Music From Another Dimension não conta com aquele velho Aerosmith, mas a energia, empolgação e atitude de todos esses anos junto, felizmente continua de mãos dadas. O álbum é divertido,  apesar de algumas tranqueiras é Rock N ´Roll como vocês conhecem, por isso, não tem erro.

Quando " Legendary Child " foi lançada antes do disco, eu já tinha uma noção do que o registro seria. A música é excelente, é dos restos ( apenas restos ) do bom Get a Grip de 1993. E quando uma banda dessas resolve resgatar uma faixa de seus anos dourados, a festa fica melhor ainda. Um exemplo disso foi o Van Halen com A Different Kind of Truth, está longe de ser uma obra - prima, mas ta valendo.

O álbum começa freneticamente com " Luv XXX " e " Oh Yeah ". É bom saber que existem músicas totalmente dispensáveis por aqui. Os maiores exemplos são as chatas " Beautiful ",  " What Could Have Been Love " e " Can´t Stop Lovin You " baladas em que a banda insiste em resgatar o público mulherio dos anos 90. Nada contra, até gosto de algumas baladas do grupo, mas a maioria eu não consigo engolir. A única que até que me simpatizei foi " Tell Me ". O compacto termina como começou, em pauladas certeiras como " Freedom Fighter ", " Closer " e" Something ", que certamente os amantes vão gostar.

O que devemos levar de lição é que o Aerosmith já escreveu sua história. O que certamente move o grupo a fazer discos é a paixão pelo Rock. E se tem paixão vindo deles, vale a pena, para os fãs mais revoltados da década de 70 aos mais apaixonados pelos anos 90.

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sábado, 3 de novembro de 2012

Slash - Rio de Janeiro ( 2012 )


Dentro os fãs do Guns N ´Roses, Slash sempre foi o mais querido e o preferido da turma. Seu carisma, figura e seu talento, fazem um homem artisticamente abençoado por deus. É um ícone da guitarra, fez parte de uma das bandas que mais marcaram o Rock, e ainda consegue levar o Brasil ao delírio com um espetáculo que sempre buscou oferecer. 

O objetivo de lançar um disco solo era planejado desde os tempos do Guns N ´Roses, porém, o guitarrista conseguiu esse feito só em 2010, com Slash e Friends. Contendo a participação especial de grandes artistas, incluindo o madman Ozzy Osbourne, o disco foi muito bem aceito, tanto pela crítica quanto pelos fãs. Em 2011 saiu Apocalyptic Love, mais uma prova que o guitarrista tem muita lenha para queimar. Um ótimo álbum,  recheado de Rock N ´Roll e solos frenéticos vindo de sua humilde Les Paul.

E já estamos aqui, no final de 2012. Slash, formando sua banda com Miles Kennedy ( Voz ), Todd Kerns ( Baixo ), Brent Fitz ( Bateria ) e um guitarrista base, se apresentaram na Fundição Progresso no Rio de Janeiro ( 2/11/12 ).

Abrindo o show com " Halo " de seu recente disco, começava ali para aqueles que estavam presentes uma noite que ficará difícil de esquecer. Logo em seguida, uma música bastante famosa de sua ex - banda ( Guns N Roses ), " Nightrain ". Depois de mais algumas de sua carreira solo, mais duas do Guns, " My Michelle " e " Rocket Queen ". A excelente " Not For Me " de Apocalyptic Love traz adiante uma ótima voz de Miles Kennedy, junto com  a ótima " Starlight ", que abriria portas para " Anastasia ", intercalando uma pequena passagem de Godfather ( Poderoso Chefão ).


O momento mais esperado sem dúvidas era " Sweet Child O Mine ", que quando o cabeludo andou para o meio do palco e as luzes apagaram, todos já estavam gritando. Então não preciso nem dizer quando ele começou a executa - la, os gritos entraram até em mim, que estava em casa assistindo pelo Multishow. Após o clássico, Slash, aproveitou para deixar uma do Velvet Revolver. " Slither " era a última do setlist.

O bis era óbvio. " Welcome The Jungle " cantada pelo baixista Todd Kerns, injetou mais uma dose de adrenalina nos presentes. E para finalizar a noite com chave de ouro, outro clássico. " Paradise City " deixou os fãs satisfeitos, com direito a uma ótima produção em seu final.

Não era o Guns N ´Roses. Era Slash que estava matando a saudade e promovendo seu bom estado musical. Vale cada centavo, cada esforço para ver esse gigante da seis cordas.

As únicas baixas do show foram a ausência da grande " By The Sword " de seu primeiro trabalho, e a bandeira do Flamengo que jogaram no palco e o músico pegou ( risos ).



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E saiu nossa mais nova lista especial :

50 discos ao vivo que você deve ouvir antes de morrer ( 2012 )

Veja também :

50 discos que você deve ouvir antes de morrer ( 2011 )

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