quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O grande dentro dos palcos


Vimos no último post do Brian Eno suas produções. Comecei falando dele há um tempo e hoje volto com ele, só que dessa vez como músico e compositor. Um grande dentro dos palcos !

Começou segurando muito bem os teclados e sentizadores do Roxy Music, mas deixou o grupo e fez seu primeiro disco solo  "Here Come the Warm Jets " que agradou mais a crítica do que o público, não sei exatamente, mas eu acho que é pelo álbum ser experimental e complexo, mais na forma do Progressivo do que o pessoal queria na época. É um álbum bom, gosto da faixa " Baby´s On Fire ".

No mesmo ano de 74 lançou seu segundo disco solo, " Taking Tiger Mountain (By Strategy)'s " que trazia a mesma medida de seu primeiro, porem foi mais amado pela crítica e também pelo público que estava olhando Eno com outros olhos. A primeira faixa  Burning Airlines Give You So Much More" é excelente, além da contagiante “ China My China “ e a carismática “ Taking Tiger Mountain “.

Depois embarcou em dois discos com Robert Fripp. Dois álbuns chamados No Pussyfooting e Evening Star, mais posicionado ao “ Rock Eletrônico “ou Ambient Music como preferirem.O primeiro álbum, sem vocal e praticamente nada ou muito pouco de guitarra chega a ficar assustador, algo bem louco. É bem a praia daqueles “ guru do Rock ‘. O segundo ja é bem a cara do primeiro. Para quem quiser embarcar nessa viajem eu recomendo. 

" Brian Eno e Robert Fripp, uma das grandes parcerias do músico "

Eno fez mais dois discos, “ Another Green World “ e  “Before and after Science”. O primeiro teve a participação de Phill Collins. Diferente de Here Come e Taking Tiger e Another Green World é mais voltado e dedicado ao instrumental. O segundo recebe a volta dos primeiros álbuns, traz um belo disco, eu digo que é lindo em todos os sentidos. Desde “No One Receiving" a maravilhosa “ By This River “
Em 1979 Eno se envolveu em uma grande onda com David Bowie, na trilogia de Berlim. É uma trilogia incrível que foi citada no post anterior. Participou no uso de sintetizadores e fez com uma maestria gigantesca.
Ao longo dos anos fez parte de grande Orchestra Sinfonica como membro, alem de produzir alguns álbuns da Orchestra, participou em uma música no Genesis no álbum The Lamb Lies Down on Broadway , fez uma parceria com David Byrne que deu em My Life in the Bush of Ghosts, fez uma sequência de álbuns que seria mais uma série que levaria a mais 5 discos, que é marcado como Ambient, trazendo o bom Ambient Music como vinha feito com o músico Robert Fripp ( É muito bonito ouvir “ An Ending “ um dos seus grandes clássicos ) e para completar Eno lançou mais  discos que ao longo dos anos vem ganhando força
Inovador, visionário e um grande músico. Popularizou a música e o gênero. Foi um dos poucos caras que fizeram Arte com a música, envolvendo tudo o que ela tem direito.
Sempre gostei do Eno, é um cara que é para se apreciar com calma. Pois sei que nem todos aqui vão gostar, por ser um cara mais calmo, certinho  e experimental, diferente do Rock pesado, o Hard Rock, Heavy Metal como todos costumam a ver. No próximo post trago a vocês o último post dessa pequena série de Brian Eno. Espero que gostam do cara.

Até o próximo post !

2 Comentários:

Anônimo,  13 de agosto de 2011 às 06:18  

Realmente ao longo de sua carreira seus trabalhos solo e as parcerias sempre renderam bons frutos. Experimentalismo virtuosos e sistematizado só um cara que conhece pode fazer.

Realmente um grande.

Guilherme M 13 de agosto de 2011 às 15:21  

Grande músico. By This River diz tudo !!!

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