quinta-feira, 28 de junho de 2012

Rock Of Ages

Andei vasculhando e acabei encontrando um vídeo muito legal. Se trata do DJ Schmolli, onde ele junta consagradas bandas de nosso Rock N ´Roll e faz uma montagem, juntando os principais clássicos. 

" Rock Of Ages " é o nome de umas das grandes e boas músicas do Def Leppard, e com base nisso, encontramos tudo junto e misturado " Whole Lotta Love " do Zeppelin, " Can´t Stop " do Red Hot, " I Wanna Rock " do Twisted Sister, Iron Maiden, Faith No More, Queen, Sabbath e outros.

Vale a pena conferir, pois o DJ ainda resgata imagens de ótima qualidade.

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sexta-feira, 22 de junho de 2012

5 discos que você deve ouvir do Scorpions


Há um tempinho, quando eu tinha acabado de postar a nossa última lista ( 5 discos que você deve ouvir de Neil Young ) algum leitor sugeriu a lista do Scorpions em Sugira um post, embaixo da home do blog. Pensou que esqueci né ? Caso você esteja lendo esse post, comente e diga o que achou, já que é um grande fã da banda.

Formada na Alemanha o Scorpions é uma das poucas bandas de Hard Rock que não se perdeu ao longo dos anos, das rápidas pauleiras dos anos 70 a bonitas baladas dos anos 80 e 90. Chegou a anunciar sua aposentadoria em 2010, mas continuam fazer shows aqui e ali. Parece ser impossível largar os palcos e o Rock N ´Roll. Creio que não tem coisa melhor do que ver seus fãs felizes, mesmo o corpo não aguentando, o coração aguenta.

Virgin Killer - 1976



Virgin Killer é o Rock N´ Roll dos anos 70, puro e seco como foi. O blues está presente, mas já que Rudolf Shenker era abusado, sua guitarra soa como Heavy Metal. É um bom álbum, diferente de que muitos conhecem, Virgin Killer era outra fase. Foi ai que concretizou seu casamento com capas polêmicas, dessa vez uma criança nua com sua parte intima censurada por um vidro quebrado.

Obs : Essa capa com a foto da banda que você esta vendo é a substituta da censurada. A única coisa que estraga nela é a cara do guitrarrista Ulrich Roth, no estilo Chuck Norris.


Lovedrive - 1979



Foi o primeiro disco da carreira que o mundo começou a olhar a banda com outros olhos. A década de 70 para o grupo foi pura pauleira, Lovedrive e os seguintes compactos herdaram tudo de seu começo. Foi um momento definitivo para os alemães. Comporam as primeiras baladas de Rock que mais tarde dominaria os anos 80, eternizaram os famosos isqueiros com " Holiday ", era a primeira vez de Matthias Jabs e ainda aumentavam o som com a faixa - titulo. Foi sem dúvidas o trabalho mais importante do conjunto.

Obs : Repare como o começo de  " Always Somewhere " chega a lembrar " Simple Man " do Lynyrd Skynyrd.


Animal Magnetism - 1980


Em 1980 o movimento NWOBHM havia conquistado o mundo, e no meio disso Animal Magnetism que é  um dos discos mais pesados do Scorpions, mas também um dos melhores, que injustamente eu e Klaus Maine não sabemos o motivo de não ser como Love A First Fing e Blackout, foi finalmente lançado. Teve notas muito baixas, mas a minha é a mais alta possível. O que escapou do álbum cair no anonimato foi Lovedrive, lançado um ano antes, sua enigmática capa que foi censurada em vários países e o clássico “ The Zoo “. Animal Magnetism traz uma das melhores performance de Klaus Maine e um clássico perdido da banda. O disco é como contar uma história interessante, que quando chega ao seu final fica algo arrasador.


Blackout - 1982



Depois de Animal Magnetism o grupo alemão começou a explodir de vez nas paradas, Blackout chegou em grande estilo e para muitos, a banda perdeu aquele tom Heavy Metal que cultivava. Mentira, pois o conjunto sempre manteve um equilíbrio em seus clássicos, pesados, mas ao mesmo tempo elegantes. A faixa - titulo é de tirar o folego, uma das minhas músicas preferidas que Klaus Maine e Rudolf Shenker duelam  por 4 minutos, entre voz e guitarra. Além disso contamos com a presença de " No One Like You ", a primeira canção que comecei a gostar e dos pesos de  " Can´t  Live Without You " e " Dynamite ". Qualquer um de vocês tem que ter esse bigodudo em suas prateleiras.

Love at First Sting - 1984



Dois ano depois, lá estava o Scorpions em estúdio novamente. Love at First Sting seria o nono disco da banda, nono e inesquecível álbum que os consagraram de vez. Bom, no clássico a gente encontra " Rock You Like Hurricane ", " Big City Nights " e " Still Loving You ", não tem muito o que dizer. O grupo estava entrando em um novo momento, as baladas presentes foram criticadas no começo, mas depois todos entenderam que a banda sabe o que faz. Alguns críticos já diziam que " Still Loving You " ao vivo na época foi a coisa mais bonita depois de " Stairway To Heaven " do eterno Zeppelin. Depois dessa precisa falar mais alguma coisa ?

Menção Honrosa : Crazy World - 1990


Crazy World foi lançado depois de Savage Amusament em 1991. Não tem segredos, é o Scorpions como todos conhecem, o bom Hard Rock misturado com suas bonitas baladas. Dessa vez quem tomou conta foi " Wild Of Change ".


Para terminar, aumente o som para esse clássico maravilhoso !




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Veja todas as listas no link abaixo :


Neil Young, Dio, Aerosmith, Deep Purple, Kiss e muito mais..

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domingo, 17 de junho de 2012

Pink Floyd - Está na hora, címbalo ( Parte 2 )


Sigma 6, The Meggadeaths, Tea Set, The Abdabs poderia ter Roger Waters, Syd Barrett e cia, mas não a profundidade do nome Pink Floyd. No primeiro post da série do Floyd terminamos com o disco A Saucerful Of Secrets, álbum que foi decisivo para o restante da carreira do grupo. David Gilmour entrou e deu um tom a mais a banda, Wright evoluiu seus sintetizadores e todos estavam prontos para seguir em frente. 

Porém, Syd Barrett estava fora.

Barrett lançou dois discos solos depois de sua saída, The Madcap Laughs e Barrett, ambos trilhando toda sua loucura apresentada na primeira pérola do Pink Floyd, The Piper At The Gates of Dawn. Aos poucos o músico foi adoecendo e ficando mais longe do mundo da música. Morreu em 2006, entrou para o Rock N Roll Of Fame no mesmo ano e ganhou inúmeros tributos durante sua carreira.


" Estou desaparecendo, evitando a maioria das coisas "

Voltando a banda, digamos que o ano de 1969 foi muito produtivo. O conjunto lançou More ( Music from the Film More ) e Ummagumma.

More na verdade é um filme, e o disco foi lançado em base disso. O álbum é lindo, em todos os sentidos, o que não me empolgava nos primeiros e bons momentos com Syd Barrett na banda, tudo mudou minha concepção do grupo no seu começo. David Gilmour e Roger Waters estavam se encontrando musicalmente, tanto quanto composição ( Waters foi brilhante ). Music from the Film More é contagiante, irradiante que trilhou o Floyd a mais um passo adiante. Percebemos que os integrantes trouxeram elementos de Folk, sim, aquela batida bem Neil Young para algumas de suas faixas. A critica avaliou como médio, injusto, faltava algo para que o Floyd mudasse o mundo, e estava chegando. More continua obscuro, ao mesmo tempo leve, como uma pena.


" Capa de Ummagumma : David Gilmour sentado a frente, Waters um pouco mais atrás, Nick Mason de pé e Richard Wright no fundo de cabeça para baixo "

Já Ummagumma, o nome mais estranho de toda discografia da banda foi lançado em Novembro, meses depois de More. Era um álbum duplo e seu primeiro lado era ao vivo, trazia " Astronomy Domine " de Piper At The Gates of Dawn e " Saucerful Of Secrets ". O lado 2 já nos brindava com aquele aspecto progressivo de dividir partes da música. Sysyphus, The Narrow Way e The Grand Vizier´s Garden Party fazem uma viagem de experimentalismo, arte e boa música. Pérola que ganhou mais prestígio do que More, também recomendo muito.

More e Ummagumma estavam muito a frente dos dois primeiros álbuns lançados pelo grupo, mas ai já é questão de gosto, cada fã tem o seu. Eles estavam chegando, anos mais tarde estariam mudando parte da história da música e do Rock N ´Roll.

Até a próxima postagem.



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Veja a primeira parte : Pink Floyd - A origem da viagem

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terça-feira, 12 de junho de 2012

( Off ) Sofrer por amor ? pra que ?

O dia dos namorados chegou e hoje você vai ver junto com sua namorada, claro, alguns das músicas mais belas sobre o amor. Se não tiver com a namorada, pegue a vassoura, a mãe, seu cachorro ou qualquer coisa para nos acompanhar. Afinal, roqueiros também amam, e muito.


Começamos com Unchained Melody dos Righteous Brothers, música tema do filme Ghost. Você pelo menos já deve ter escutado ou visto por ai aquela famosa cena protagonizada por Demi Moore e Patrick Swayze. A música é realmente bonita, e caso tenha terminado com sua namorada vai la na sessão da tarde e chore muito...muito... mas muito.



E como não citar por aqui os Beatles ! Something para mim não é a balada mais bonita da banda, mas tem uma ótima letra e composição do quarteto.




My Girl dos Temptations deve estar por aqui. " Minha Garota " é um hit muito bonito, elegante e legal de se ouvir, diferente daquela coisa chata e tosca de " She, baby e não sei mais o que ".





Linger do Cranberries é mais para as meninas que sofrem por um amor que não existe. Música linda....



E para terminar Just Like Heaven do Cure, música fantástica que afastou de vez a fama de góticos sem alma.



É difícil não sofrer por amor, não é ?

" Lutar pelo amor é bom, mas alcança - lo sem luta é bem melhor "

William Shakespeare

O DESTROYER DESEJA UM FELIZ DIA DOS NAMORADOS A TODOS...

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Honestos ou Impiedosos ?


Há um tempinho atrás aconteceu um tributo ao Legião Urbana, a maior banda que o Brasil já viu. O guitarrista Dado Vila Lobos e o baterista Marcelo Bonfá erraram feio em não trazer o ex - baixista Renato Rocha " Negrete " para se apresentar, e será que acertaram em levar o ótimo ator Wagner Moura para representar Renato Russo nos palcos ?

O tributo realizado na MTV causou uma certa polêmica, muitos criticaram a atuação de Wagner Moura, mas todos esqueceram do fato que Wagner é ator e não cantor. Estava la por sua paixão pela banda, paixão que todos os fãs queriam compartilhar em um palco, mesmo desafinando, cantando. A apresentação do ator foi fraca, parece que ele não conseguiu transmitir a essência de Renato Russo em suas letras, ficou algo vago entre ele e o grupo. Mas pelo menos senti a vibração, energia e vontade de um fã, e o Rock N Roll precisa de tudo isso e mais um pouco.

Nesse post não estou para analisar o evento e sim para falar um breve resumo de boa parte da crítica brasileira, principalmente a mundial. Já dizia nosso querido vocalista do AC/DC, Brian Johnson : " A critica acabou com a diversão ". Criticar é bom, mas criticar com bom senso é melhor ainda. O que os críticos de hoje precisam é criticar inteligentemente. Se Wagner Moura fosse cantor, músico ele mereceria, mas ele é ator e que pena que muitos esqueçam disso. 

Se um disco é ruim, não devem sair falando todos os tipos de merda possíveis. Você tem que deixar a oportunidade para aqueles que seguem seu trabalho poder conhecer do mesmo jeito, pois eles podem gostar do que você não gostou. E vejo que muitas vezes a crítica é muito impiedosa, bandas boas caiem por causa de uma opinião.

A verdade é que temos que manter um certo equilíbrio em cada crítica que falamos e escrevemos, cabe cada um saber achar. Hoje em dia, infelizmente poucos descobrem.

Deixe sua opinião nos comentários !


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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Experimentando e Acelerando

Esse post é o que deflagra a falta de comprometimento do autor com os leitores. Em 5 de Março e 22 de Maio de 2012 foram lançados dois álbuns de dois grandes músicos. Um é Bruce Springsteen lançando Wrecking Ball, um dos discos que mais esperava esse ano, e o outro é Apocalyptic Love do Slash, do qual não estava tanto na expectativa, mas como se trata do cara, não custa nada avaliar. Então vejam se vale a pena essa rodada atrasada.

Slash - Apocalyptic Love 


Depois de quase dois anos do lançamento de seu primeiro e bom disco solo, Slash complementa o ano de 2012 com Apocalyptic Love. Era um projeto ambicioso começar uma carreira que ficaria longe da sombra do Guns N Roses e Velvet Revolver.

Com sua Les Paul e cartola, o músico mais uma vez conta com bons músicos. O ótimo vocalista Myles Kennedy  ( Alter Bridge ) marca mais uma vez sua presença e percebemos um álbum mais pesado, no sentido de suas letras. Apocalyptic Love é bem o que Slash definiu seus últimos anos, é um trabalho rápido, direto no gatilho. Hard Rock com um pouco de pegada Punk e Heavy Metal, foi tudo o que o guitarrista fez, sem esquecer de seus indispensáveis solos e riffs.

As pérolas que mais me chamaram atenção foram " Not For Me " trazendo um ar de balada, " No More Heroes " com passagens marcantes de guitarra e " Anastasia " com uma intro melancólica que ganha logo em seguida o peso da banda.

Apocalyptic Love segue a tradição de riff, refrão, solo, refrão. Sem participações especiais, é um bom disco que recomendo para todos aqueles que gostam do guitarrista.

Bruce Springsteen - Wrecking Ball


Bruce Springsteen foi por muito tempo a voz de uma geração nos Estados Unidos. A figura típica de um garanhão com sua telecaster fez grandes clássicos na década de 70 e 80. Os maiores são sem dúvidas, Born To Run de 1975 e  Born In The USA de 1984 ( que de patriotismo não tem nada ).

Atualmente o músico lançou Wrecking Ball, antecedido pelo hit " We Take Care Of Our Own ", o disco chegou as lojas e agradou aos fãs. Springsteen quis fazer um compacto experimental e pode se dizer que o cara acertou em cheio.

Wrecking Ball faz uma mistura histórica e ritmica, apresenta momentos medievais como na faixa " Death My Hometown " e momentos bonitos e progressivos como " We Take Care Of Our Own ". A impressão que temos é que sua voz não envelhece, continua encantando.

Wrecking Ball é um ótimo trabalho, mesmo estando muito longe de toda rebeldia e mistica que o cercava na época que os " Mais de 30 " sabe, Bruce Springsteen consegue segurar seus admiradores a escuta - lo atualmente.

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