Experimentando e Acelerando
Esse post é o que deflagra a falta de comprometimento do autor com os leitores. Em 5 de Março e 22 de Maio de 2012 foram lançados dois álbuns de dois grandes músicos. Um é Bruce Springsteen lançando Wrecking Ball, um dos discos que mais esperava esse ano, e o outro é Apocalyptic Love do Slash, do qual não estava tanto na expectativa, mas como se trata do cara, não custa nada avaliar. Então vejam se vale a pena essa rodada atrasada.
Slash - Apocalyptic Love
Depois de quase dois anos do lançamento de seu primeiro e bom disco solo, Slash complementa o ano de 2012 com Apocalyptic Love. Era um projeto ambicioso começar uma carreira que ficaria longe da sombra do Guns N Roses e Velvet Revolver.
Com sua Les Paul e cartola, o músico mais uma vez conta com bons músicos. O ótimo vocalista Myles Kennedy ( Alter Bridge ) marca mais uma vez sua presença e percebemos um álbum mais pesado, no sentido de suas letras. Apocalyptic Love é bem o que Slash definiu seus últimos anos, é um trabalho rápido, direto no gatilho. Hard Rock com um pouco de pegada Punk e Heavy Metal, foi tudo o que o guitarrista fez, sem esquecer de seus indispensáveis solos e riffs.
As pérolas que mais me chamaram atenção foram " Not For Me " trazendo um ar de balada, " No More Heroes " com passagens marcantes de guitarra e " Anastasia " com uma intro melancólica que ganha logo em seguida o peso da banda.
Apocalyptic Love segue a tradição de riff, refrão, solo, refrão. Sem participações especiais, é um bom disco que recomendo para todos aqueles que gostam do guitarrista.
Bruce Springsteen - Wrecking Ball
Bruce Springsteen foi por muito tempo a voz de uma geração nos Estados Unidos. A figura típica de um garanhão com sua telecaster fez grandes clássicos na década de 70 e 80. Os maiores são sem dúvidas, Born To Run de 1975 e Born In The USA de 1984 ( que de patriotismo não tem nada ).
Atualmente o músico lançou Wrecking Ball, antecedido pelo hit " We Take Care Of Our Own ", o disco chegou as lojas e agradou aos fãs. Springsteen quis fazer um compacto experimental e pode se dizer que o cara acertou em cheio.
Wrecking Ball faz uma mistura histórica e ritmica, apresenta momentos medievais como na faixa " Death My Hometown " e momentos bonitos e progressivos como " We Take Care Of Our Own ". A impressão que temos é que sua voz não envelhece, continua encantando.
Wrecking Ball é um ótimo trabalho, mesmo estando muito longe de toda rebeldia e mistica que o cercava na época que os " Mais de 30 " sabe, Bruce Springsteen consegue segurar seus admiradores a escuta - lo atualmente.
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