Van Halen - 1984
O primeiro disco do Van Halen ( 1978 ) causou um impacto muito grande no mundo Rock na época em que foi lançado. Era um disco rápido, pesado e ao mesmo tempo marcante. Muitos dizem que só se tornou o que é graças a Eddie Van Halen, que sem dúvidas deixou muita gente babando com " Eruption ", uma erupção de solos de guitarra, feeling e todas técnicas existentes no instrumento de seis cordas.
Logo em seguida : Van Halen II ( 1979 ), Women and Children First ( 1980 ), Fair Warning ( 1981 ) e Diver Down ( 1982 ) seguiram a fórmula anunciada no primeiro álbum. Cada um com seu charme. Van Halen II marcou muito com o clásssico " Dance The Night Away " e a excelente " Beautiful Girls ", Women and Children Fisrt tinha o hit " And the Cradle Will Rock " e Fair Warning e Diver Down apresentavam " Unchained " e o cover fantástico de " Pretty Woman " de Roy Orbison.
Todos esses discos tinham muito em comun. Alguns elegiam Van Halen I superior a todos, outros, já diziam que eram todos iguais. Hard Rock pesado e sem frescuras, sempre foi o lema do grande inovador guitarrista Eddie Van Halen, o extravagante e não menos importante, David Lee Roth, o baixista Michael Anthony e um dos melhores bateristas da história do Rock, Alex Van Halen.
Cinco anos depois, eis que surge, 1984 ou MCMLXXXIV, o álbum que marcou o auge do grupo e a década de 80.
Se todos os primeiros trabalhos do Van Halen eram muitos semelhantes, logo de cara, 1984 já quebra esse laço genialmente. O compacto é diferente a todos os outros discos lançado pelo conjunto. Ele se torna muito superior, acima da média e da expectativas que todos colocavam. É inovador e maduro, sem deixar de ser Van Halen, claro. Ficou marcado por ser o último do vocalista David Lee Roth até o seu retorno em 2011, vendeu mais de 10 milhões de cópias só nos Estados Unidos e se tornou um dos maiores discos da história.
É claro que tenho que provar todos esses elogios dado. A primeira é a faixa - título, que em vez de Eddie Van Halen fazer uma parte instrumental na guitarra ( como de costume ), usufruiu de sua nova paixão, os teclados, que certamente inspirou a segunda música e o maior sucesso do grupo. " Jump " apresenta um clipe performático e uma das melhores atuações de Alex Van Halen e David Lee Roth nas suas respectivas técnicas. Em seguida se deparamos com a fantástica " Panama ", que foi uma das pérolas que despertou minha paixão pela guitarra. " Eruption " fica pequena ao lado desse clássico.
" Top Jimmy " é muito boa, mas não se compara ao peso e o entrosamento da banda em " Drop Dead Legs ". " Hot For Teacher " é uma das mais conhecidas justamente porque ganhou um clipe bem humorado na época, mas de todo o álbum, é a única da qual eu não levaria para uma praia deserta. " I´II Wait " marca belos compassos dos teclados de Eddie Van Halen e " Girl Gone Bad " lembra muito as primeiras composições do grupo, um Hard Rock meio punkeado ( entendeu ? ). " House of Pain " encerra a bolacha em uma paulada certeira.
Sem medo de errar, pode nascer mais um fã do Van Halen nesse exato momento.
* 50 discos que você deve ouvir antes de morrer
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